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Nós seres humanos, por sermos seres extremamente sociais, desde que nascemos amamos nos relacionar com seres de todas as espécies, os amigos imaginários, os de pelúcia, os de quatro patas, os tomagochis e hoje em dia os seres virtuais. Mas não é só porque um ser é virtual que ele se torna interessante. 


Nesse quesito de ser interessante o ser virtual também tem que ter seu charme, ser autêntico, ter uma personalidade cativante e ser gostável acima de tudo. Não é `a toa que nos últimos 3 anos, a Alexa da Amazon, bateu recorde de vendas e se tornou o eletrônico mais vendido no Natal brasileiro por 3 anos seguidos. 


Ainda há quem desmereça a Alexa porque ela é uma tiradora de sarro e brincalhona, mas o fato é que quando um ser se torna gostável, optando por não ser uma persona chata, uma máquina de protocolos frios, as pessoas até perdoam os seus defeitos e se engajam na proposta de conviver com esse ser virtual. 


A verdade é que essa relação com A.I.s promete muito e ainda estamos num estágio  embrionário dos laços que poderão  ser construídos.


A Figtree é um empresa que busca amarrar a conveniência dos seres virtuais num nível quase íntimo considerando todos os seus aspectos emocionais, culturais, funcionais e lúdicos também. Até porque isso é uma grande ferramenta de engajamento das A.I.s com as pessoas.


Inspirados nessa crença criamos uma série de entretenimento chamada JP & JUL.IA. Uma série de histórias curtas em áudio que narra a história e a relação entre um adolescente de 12 anos e a sua melhor amiga, JÚL.IA, uma Inteligência Artificial 


O peculiar é o fato de que o JP sempre coloca a Julia em saias justas, devido aos questionamentos que ele faz sobre as coisas que ele não concorda, sobre as coisas que não foram discutidas ou mesmo pensadas sobre a relação entre Inteligência Artificial e o ser humano. As histórias trazem à luz várias circunstâncias e questões interessantes nunca pensadas sobre o potencial criativo de uma Inteligência Artificial e as permissões de um relacionamento.


Esse é o epsódio piloto, interpretado por João Pedro Figueira, 12 anos e Júlia, uma inteligência artificial. Em breve a série estará disponível para todos. Por enquanto, apenas em inglês para lançamento internacional e posteriormente em português.


Abaixo, segue a transcrição do diálogo do primeiro episódio do áudio acima.